Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2010

Aniversário

Imagem
"O meu próprio monóculo me faz pertencer a um tipo universal" (Álvaro de Campos).* Por Álvaro de Campos Comentário de Sérgio Gonçalves Avatar por Ewerton de Moura     Festejemos Álvaro de Campos. Para quê? Lá sabemos! Assim mesmo festejemos. Algo tão sincero nunca tinha lido. Nem ainda li: sinceramente. Tampouco sei de quaisquer meios, a não ser a poética de Campos, onde tal sinceridade se transmite com tanta plenitude. Com Álvaro de Campos a poesia de jeito nenhum pode louvar uma mentira. Nela cada ser humano contempla qualquer humanidade como sua pois é sua tão-só. Mesmo nas exaltações em odes de tudo que lhe vem a mente Campos critica, não logo perceptível talvez por causa dos tons festivos ou melancólicos com que propaga sua mensagem, assim mesmo julga, com mão firme, portanto lúcida. Na dura realidade nos esquecemos que seu caráter irreverente mais suas louvações sem precedentes se dão metidas em dor. A mais humana de todas: ser. Alma de ser humano que vem