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Mostrando postagens de junho, 2023

Atrevimento Poético

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De nossa literatura vem a ser um dos nomes clássicos Antônio Ferreira. Clássico no sentido restrito do termo: fazendo parte da geração beletrista que deu para nossa língua sua forma definitiva. Geração de Luís Vaz... Grande Camões que soube dizer a nossa língua por sua melhor forma! Quem, todavia, declarava por alto bom som a vontade de lapidar bem sua língua sem dúvida vem a ser Ferreira. Conscientemente tentou dar um acabamento primoroso de chegar aos ombros da latina... Sem sucesso! Basta comparar seus versos com os camonianos. A valorização, porém, do grão idioma de Pessoa vem definitivamente dele. De tal geração só Ferreira punha por escrito sua literatura tão-só na língua materna. Todos os outros nomes literários de seu tempo no mínimo bilíngües eram nos seus escritos. Bem... Eis um de seus poemas duros e juntamente deste minha tentativa de melhorá-lo. Da pontuação na poesia ferreiriana: minha para melhor fruição de sua leitura. No mais... Apesar de não ser astro de primei

Uma de Minhas Notas mais Insistentes

As atitudes corriqueiras de quem me faz oposição política não me surpreendem apesar de me deixarem infeliz. Infeliz? Sim: infeliz. Infeliz por perceber que de tanto pregarem tolerância já são elas intolerantes em maior parte; que de tanto combaterem injustiças perpertrarem outras tamanhas, ou maiores até, quase sempre; que de tanto desejarem o diálogo chegarem a ponto de prometer nunca mais, em boa parte delas, tomar qualquer contato com quem lhes mantenha discordância; que de tanto pedirem amor em sua maioria manifestarem ódio constantemente. Não vem a ser uma simples e pura contradição das medonhas isso tudo? Mas por qual motivo não me surpreendem tais atitudes assim tão contraditórias? Pois são infelizes atitudes fanáticas apesar de se considerarem adversas a qualquer fanatismo.

Amor em Carne Viva

Guardei meu pau na tua bocetinha Tão duro qual um ferro que bem quente Vai pôr qualquer tesão ao transcedente De nos foder demais em toda linha. Jamais um pau te quer assim sozinha Pois sem qualquer pudor surpreendente Meter em ti gostoso vai somente Meu gozo de te ter então só minha. Boceta tão molhada de teu ser Quer minha porra já!... Seu paladar Quer mel só de mulher sem outro ter. Após sair do lar e bem passar No cu de seu amor o meu poder Despeja teu querer de bem gostar.

Resiliência da Tebaida

"Estudante sou. Nada mais. Mau sabedor, fraco jurista, mesquinho advogado, pouco mais sei do que saber estudar, saber como se estuda, e saber que tenho estudado" (Rui Barbosa). "Ler demais é deletério pois nos dá uma falsa impressão de inteligência" (Carolina Belém). Minha cabeça sempre transbordará coisas e mais coisas estudadas... Bem? Mal? Quem costuma me ler dirá! Porém jamais suficientes para se compreender bem algo por mínimo que seja. Mas... Esta sina tão-só minha vem a ser ou é a de qualquer ser humano por seus estudos? As mentes, na consciência de tanto, costumam empancar aqui com dois jeitos: ou na desesperança que nada vai de fato conhecer enfim, a se tornarem então mais tantas de quantas meras diletantes, em nosso pensar contemporâneo demais reconhecíveis, ou muita segurança manterão no pouco conhecido que vão tomar isso quase nada suficientemente para se conhecer, assim obviamente de suposto, tudo na prática. São ambas as atitudes, ou posturas, equí

Autêntica Majestade

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Por um ostensório raios... São outros do sol agora! Também sim para mim: dai-os. Jamais pois se vão embora Do coração que fiel Seu ser por eles bem chora... Sob um simplório dossel.