Assistindo Televisão 1



Com preguiça de fazer qualquer outra coisa resolvo ver os canais de televisão tanto da deputalhada quanto do Senado senil. Brasília! Depois de protestos até não mais poderem ser no país do Carnaval trabalham a Câmara mais o Senado para dedéu? Bem... Aparentam trabalhar e só.

Três ou quatro projetos aprovados presencio. Também assisto de camarote toda palhaçada do circo chamado Congresso Nacional. Vamos então à bagunça? Dela só darei dois ou três exemplos.

Autonomia financeira da Defensoria Pública. Tal pauta defendida pela maioria. Deixando de lado discursos hilariantes contra de Sílvio Costa mais Mendonça Filho contemplo não sei quem a fazer uma retórica de defesa da Defensoria com o seguinte término: “Sem Defensoria não há democracia”.

Na galeria certamente temos a presença de representantes da Defensoria que batem palmas esfuziantes apoiando tal fecho ridículo.

Melhor seria: “Sem Defensoria não há demagogia”. Por qual motivo? Bajulam a Defensoria tanto que só faltam beijos de língua... Santa Virgem de Cimbres! Somente Miro Teixeira, depois de bate-boca com Mendoncinha, vai no cerne da questão: o motivo da votação.

E tudo que se faz agora no Congresso foi por causa da rua. “Nós precisamos escutar a voz da rua!”... “Pedido que da rua segue contemplado no projeto da casa”... “Soubemos aprender da rua como se faz uma democracia”... Quer dizer então que quem legisla por hoje... Sim! A rua!

Melhor seria dizer ao Congresso: “Rua!”.

Saio da Câmara. Chego no Senado. Votação em benefício de quem faz música no Brasil. Bem... Presente no recinto: Roberto Carlos. Um senador aproveita do momento para tentar parodiar do cantor seu mais recente sucesso com isto que vem a seguir: “Esses caras somos nós!”...

Já chega! Vou ver o Programa do Ratinho.

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