E não fui várias vezes a Garanhuns? Formidável! Tão formidável que repeti tantas vezes esta palavra por um espaço curto de tempo que, das gentes acompanhantes comigo durante viagem, uma delas implicou bastante com minha repetência. Também implicância por implicância desta criatura fico com aquela que não dou quaisquer de minhas atenções, ou seja, todas.

O prazer da doce companhia verdadeira foi proporcionado pelas flores lançadas aos logradouros públicos da Suíça pernambucana, pelo tempo nublado que melancolicamente cercava sua cidade florida, pela frialdade de lamber à flor da pele cada corpo garanhuense. Cá comigo gostei de perceber como pude comungar da paisagem à minha volta: que nem eu tristonha mas acolhedora. Pena que ninguém, ou quase, percebe de mim isso.

Saudade!

*

Lar... Doce lar: sintamo-nos em casa... Não somos a governança do nosso lar? Podemos dispor de todas as nossas vontades como quiser pois estamos em nosso lugar. E neste não podemos dar espaços a quem invade. Sintamo-nos em casa. Sabemos em nosso canto que sempre tudo que fizermos é da melhor forma possível.

Vem a ser o melhor dos mundos possíveis!

Mais pronomes possessivos! Gostamos tanto de gostar com eles: portanto mais! Quantos umbigos precisam deles? Ora... Todos! Eu disse todos. E todos beijando suas crias, talvez seus maiores gostos satisfeitos, os futuros umbiguinhos.

*

Dias atrás pessoas se tornaram visionárias. Entretanto só dias atrás? Claro que não. Horas atrás... Minutos atrás... Segundos atrás... Semanas atrás... Meses atrás... Anos atrás... Enfim: alguém a qualquer momento sempre se vê na disponibilidade de contribuir com mais um acontecimento fantástico no rol dos quintilhões já passados... Bom é salientar: e que presenciou! Mais: com importância primordial.

Mas... Importância primordial?

Como não? Em divulgar a fantasia não faz tanta questão? Supostas explicações mil não dá para convencer quem quer que seja da sua veracidade? Que vem a ser isso senão colocar no posto mais alto sua... Loucura? Com obstinação incrível?

Bem... Palas Atená, sempre juíza, dará cabo daquilo que não é verdade.


*

Força: do tanto que não tenho mas ao menos peço. Tomo nada para mim dela na verdade. Porém com ela resisto. Cada vez mais é necessidade portanto. Quando temos a força? Sós. À glória.

Na representação de Botticelli lha vejo.



02. 09. 2013 

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