O prazer da doce companhia verdadeira foi proporcionado pelas flores lançadas aos logradouros públicos da Suíça pernambucana, pelo tempo nublado que melancolicamente cercava sua cidade florida, pela frialdade de lamber à flor da pele cada corpo garanhuense. Cá comigo gostei de perceber como pude comungar da paisagem à minha volta: que nem eu tristonha mas acolhedora. Pena que ninguém, ou quase, percebe de mim isso.
Saudade!
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Lar... Doce lar: sintamo-nos em casa... Não somos a governança do nosso lar? Podemos dispor de todas as nossas vontades como quiser pois estamos em nosso lugar. E neste não podemos dar espaços a quem invade. Sintamo-nos em casa. Sabemos em nosso canto que sempre tudo que fizermos é da melhor forma possível.
Vem a ser o melhor dos mundos possíveis!
Mais pronomes possessivos! Gostamos tanto de gostar com eles: portanto mais! Quantos umbigos precisam deles? Ora... Todos! Eu disse todos. E todos beijando suas crias, talvez seus maiores gostos satisfeitos, os futuros umbiguinhos.
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Dias atrás pessoas se tornaram visionárias. Entretanto só dias atrás? Claro que não. Horas atrás... Minutos atrás... Segundos atrás... Semanas atrás... Meses atrás... Anos atrás... Enfim: alguém a qualquer momento sempre se vê na disponibilidade de contribuir com mais um acontecimento fantástico no rol dos quintilhões já passados... Bom é salientar: e que presenciou! Mais: com importância primordial.
Mas... Importância primordial?
Como não? Em divulgar a fantasia não faz tanta questão? Supostas explicações mil não dá para convencer quem quer que seja da sua veracidade? Que vem a ser isso senão colocar no posto mais alto sua... Loucura? Com obstinação incrível?
Bem... Palas Atená, sempre juíza, dará cabo daquilo que não é verdade.
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Força: do tanto que não tenho mas ao menos peço. Tomo nada para mim dela na verdade. Porém com ela resisto. Cada vez mais é necessidade portanto. Quando temos a força? Sós. À glória.
Na representação de Botticelli lha vejo.
02. 09. 2013
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