Vejo quase toda juventude se reunindo para conversar água. Durante três... Quatro... Talvez um dia por inteiro! Tempo que poderia ser gasto com boas leituras.


Única concessão que faço para “cerimônias transformistas” após Concílio Vaticano II: na celebração do lava-pés escolheria doze lindas putas. No sacerdócio beijaria com gosto seus pés... Por favor, gente conservadora: não me mate!


Alguém chega na porta da casa por onde moram minha vozinha mais minha madrinha para vender um par de sandálias de cem reais e tanto... Nem as com asas de Mercúrio suponho ter outras tão caras! Mas são milagrosas: curam quase toda doença por onde bem no mundo vemos em que sobrevivemos... E melhor: são vendidas que nem água. Todo nosso bairro já tinha comprado tais calçados enviados pela providência divina! Quase que sinto vergonha por estar fora da sensatez ao meu redor até sufocante quando minha vozinha despacha tal mascate para logo depois dizer: “Quanta mentira!”.

Daí me lembro logo de quem? Eduardo Campos.


Preciso tomar cuidado com alguns fascínios mórbidos que tenho... Quais? E por qual motivo cuidado tomar?

Iniciava conversa com Carolina Belém e Pedro Barros sobre quanto satanás me fascina quando logo depois imediatamente vejo, por um dos televisores do bar onde nos encontrávamos, Putin mais Sua Santidade Francisco... Basta chamar que vem? Êta! Cuidado, Chico: com fogo não se brinca!

Bem... É recado também para mim então. Atenção, Moura Gonçalves!


Ouço com devoção o Coral Palestrina. Desde minhas semanas santas na Paróquia de Santo Antão, onde suas canções eram tocadas antes das celebrações litúrgicas, até por agora que baixo da rede seu repertório. Sempre, com encantamento, pus meus ouvidos que dóceis a tais vozes tão harmônicas desejavam ser mais próximos das coisas celestes. E melhor: destaco Rosângela Gonçalves. De tão harmoniosa praticamente voz angelical se torna cada palavra por ela cantada.

Meus parabéns então a regente Custódia Maria Cardoso!


OBSERVAÇÃO IGNORANTE

Talvez a Literatura foi das artes única que pode receber boas influências da tal Arte Moderna. Nas outras só presencio decadência. Música Clássica cada vez mais próxima do mero barulho... Danças atualizadas ao trocar os pés pelas mãos... Pinturas na verdade garatujas... Esculturas na verdade monturos... Sem contar as famigeradas “intervenções”: horror dos horrores! Entretanto temos boa prosa no século XX. Também poesia de primeira.

Fernando Pessoa. Manuel Bandeira. Guimarães Rosa. Marcel Proust. Virgínia Woolf. Também Walt Whitman.

Por qual motivo tal situação díspare? Não sei.

Sim. E... Sim! Não sei! Sei? Não. É bom investigar? Sim. Mas ainda não investiguei. Portanto nada mais a declarar.

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