Fazer amor com Deus:
Desejo de mulher.
E nestes versos meus
Florbela bem nos quer
Pois tal revelação
É só seu coração.
Fazer amor aos Céus
Bem nu pois sem pudor!
Meu canto sem ter véus
Revela do calor
No peito de Florbela
Qualquer vontade dela.
Fazer amor somente
Jamais por terminar.
Um corpo finalmente
Desnudo quer nos dar
O seio de tal flor
Que bela tem amor.
Histórica Disposição
Eloá, quando se faz humana, vem a ser gigantesca. Gigantesca? Na verdade giganta qualquer é, perto dela, nanica. Todas as musas para si lha desejam sempre. Só são aquilo que são por causa de tal desejo. Tenta seus passos acompanhar assim em tremenda correria Calíope... Tersícore continua dependurada nas madeixas da vera titânide pois as nove por uma toalete surgiram: assaz prazerosa na qual Eloá tomava de Sofia cafunés... Euterpe fez asas para si na tentativa de contemplar embasbacada por mil vôos tamanho mulherão... E Clio? Clio deseja percorrer tal corpanzil inteiro. Tanto por fora quanto por dentro. Morar em todas as suas partes até. Sete por uma... Mais tantos outros anos por outra... Quer escalar portanto tal imensidão sem medida para tomar um percurso sem fim! E Clio nunca desejou que tal se findasse: seu prazer está por sentir Eloá bem em cada pedacinho. Sofia quis ser encarnada na tão humana mulher. E foi bem! Assim Eloá quis retribuir o tesão que Clio tanto lhe dá.
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