Notas, Notas e Notas
Impressionante: quando durmo sou mais inteligente que na vigília! Todas as idéias absorvidas por mim cotidianamente são interligadas de várias maneiras novas e criativas enquanto sonho. Jamais consigo fazer tanto se não for com sono. Deve ser então por isso que minhas sonecas são tão duradouras... As amo sim de paixão!
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Escutei maior parte dos hinos pernambucanos municipais.
Muitos são dignos de risadas que nem os de Pombos (... Pelo progresso de Pombos/ Com a força de nossos lombos...), Jupi (... Berço de nossos heróis!/ Terra de nosso viver,/ De nosso querer,/ Amada por nós...) e Paulista ([Foi Juliana Rocha quem me fez este dar por conhecido de mangar a valer]... Em cima o céu é mais azul, é mais bonito,/ Embaixo a brisa tem aroma de eucalipto...).
Tantos outros são estranhíssimos que nem os de Jaboatão (... Teus altos que a gente vence/ Até sem ser jaboatonense...), Garanhuns (... Salve, Garanhuns!/ Os jardins, as palmeiras e alguns/ Pedaços do céu...) mais Caruaru (... Templo sagrado/ Contemplando este infinito...).
Não vou citar os simplesmente ruins pois são maioria. Sem qualquer atrativo nem é de valer a pena colocar parte de suas letras aqui.
Dos quase bons exemplificar posso com dois: Abreu e Lima que mais parece música popular, mais ou menos, entretanto bem embonecado também (... A banda toca fazendo alvorada./ O povo acorda e vem participar./ Empolga a toda nossa meninada/ Que a sorrir vê a banda passar...) mais Olinda com seu belo refrão porém exaltando pleonasticamente seus encantos naturais (... Glória a Duarte Coelho/ Que, ouvindo o justo conselho/ De inspiração genial,/ Deu luz, prestígio, beleza,/ Força, progresso, grandeza/ A ti, Olinda imortal!...).
Vamos aos bons até demais? O de Recife, digno de capital (... Tecida de claridade/ Recife sonha ao luar:/ Lendária e heróica cidade/ Plantada à beira do mar!), o de Vitória de Santo Antão, natal (... Entre as tuas irmãs de maior glória/ Apareces risonha e sobranceira/ Escrevendo um capítulo da História/ de nossa amada terra brasileira...) mais o de Lajedo que, de tão incomparável, é melhor de todos (... É Lajedo, esculpida na penha/ Sob o sol de escaldante verão,/ Cujos sons reboando nas brenhas/ No risonho porvir se ouvirão...).
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Os épicos portugueses são magníficos! A ler Afonso Africano mais Naufrágio e Perdição de Sepúlveda e Leonor: indicações feitas por Hélio J. S. Alves.
Toda narração de grandes feitos só poderá ser em essência grandiosa: do contrário nunca vai ser épica. Conseqüentemente com tal arte jamais a memória será pobre. Qualquer grande civilização se faz com memória rica.
Quem entender aquilo que cá digo compreenderá bem um dos bons motivos de Portugal ser uma baita civilização. E não os Estados Unidos.
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Usemos do bom e velho silogismo...
Valéria Solanas é causa de termos hoje masculinismos. Aquela vem a ser produto do feminismo. Logo...
Que tal?
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A fadista Raquel Tavares não gosta de ser comparada com a primeira de todas as fadistas chamada Severa... Porém ao ler o romance desta, bem escrito por Júlio Dantas, só lha fiz associação imaginariamente com aquela... Pode? Sim! Ambas são cheias de vida com tremenda personalidade... Nem hei de comentar quão pulcras são pois bastava tanta vida para no mínimo terem borogodó.
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Não valorizar o notório saber de quem quer que seja vem a ser algo tão desonesto!... Principalmente pratica tamanha desonestidade gente diplomada. Quantas vezes, entretanto, tal gentalha não precisou, melhor, necessitou de qualquer auxílio “só por experiências feito”?
Bem então em primeiro lugar estudarei para dedéu. Depois, talvez, hei de procurar algum aval para professorar por aí.
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Mal costume de dar nomes humanos e cristãos a bichos! Pior é quando botam neles nomeada forasteira... Dou nomes esquisitos ou fofos de tão engraçados aos meus e basta. Bem... Animais têm seu lugar na criação: hei de dar nomes assim para seu devido lugar.
Exemplos? Uma das minhas galinhas se chama Mansinha pois posso tomá-la nos braços a qualquer momento para lhe fazer carícias... Um dos meus galos é chamado Garganta por cantar tão bem!... Uma das minhas gatas se chama Malhada por lembrar sua pelagem a das vacas... Outra me pus a chamar Alfenim pois é praticamente toda clara quase brancura que nem o doce: sem contar, além de ser a gordinha na prole de Malhada, sua doçura quando mimada...
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Escutei maior parte dos hinos pernambucanos municipais.
Muitos são dignos de risadas que nem os de Pombos (... Pelo progresso de Pombos/ Com a força de nossos lombos...), Jupi (... Berço de nossos heróis!/ Terra de nosso viver,/ De nosso querer,/ Amada por nós...) e Paulista ([Foi Juliana Rocha quem me fez este dar por conhecido de mangar a valer]... Em cima o céu é mais azul, é mais bonito,/ Embaixo a brisa tem aroma de eucalipto...).
Tantos outros são estranhíssimos que nem os de Jaboatão (... Teus altos que a gente vence/ Até sem ser jaboatonense...), Garanhuns (... Salve, Garanhuns!/ Os jardins, as palmeiras e alguns/ Pedaços do céu...) mais Caruaru (... Templo sagrado/ Contemplando este infinito...).
Não vou citar os simplesmente ruins pois são maioria. Sem qualquer atrativo nem é de valer a pena colocar parte de suas letras aqui.
Dos quase bons exemplificar posso com dois: Abreu e Lima que mais parece música popular, mais ou menos, entretanto bem embonecado também (... A banda toca fazendo alvorada./ O povo acorda e vem participar./ Empolga a toda nossa meninada/ Que a sorrir vê a banda passar...) mais Olinda com seu belo refrão porém exaltando pleonasticamente seus encantos naturais (... Glória a Duarte Coelho/ Que, ouvindo o justo conselho/ De inspiração genial,/ Deu luz, prestígio, beleza,/ Força, progresso, grandeza/ A ti, Olinda imortal!...).
Vamos aos bons até demais? O de Recife, digno de capital (... Tecida de claridade/ Recife sonha ao luar:/ Lendária e heróica cidade/ Plantada à beira do mar!), o de Vitória de Santo Antão, natal (... Entre as tuas irmãs de maior glória/ Apareces risonha e sobranceira/ Escrevendo um capítulo da História/ de nossa amada terra brasileira...) mais o de Lajedo que, de tão incomparável, é melhor de todos (... É Lajedo, esculpida na penha/ Sob o sol de escaldante verão,/ Cujos sons reboando nas brenhas/ No risonho porvir se ouvirão...).
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Os épicos portugueses são magníficos! A ler Afonso Africano mais Naufrágio e Perdição de Sepúlveda e Leonor: indicações feitas por Hélio J. S. Alves.
Toda narração de grandes feitos só poderá ser em essência grandiosa: do contrário nunca vai ser épica. Conseqüentemente com tal arte jamais a memória será pobre. Qualquer grande civilização se faz com memória rica.
Quem entender aquilo que cá digo compreenderá bem um dos bons motivos de Portugal ser uma baita civilização. E não os Estados Unidos.
§
Usemos do bom e velho silogismo...
Valéria Solanas é causa de termos hoje masculinismos. Aquela vem a ser produto do feminismo. Logo...
Que tal?
§
A fadista Raquel Tavares não gosta de ser comparada com a primeira de todas as fadistas chamada Severa... Porém ao ler o romance desta, bem escrito por Júlio Dantas, só lha fiz associação imaginariamente com aquela... Pode? Sim! Ambas são cheias de vida com tremenda personalidade... Nem hei de comentar quão pulcras são pois bastava tanta vida para no mínimo terem borogodó.
§
Não valorizar o notório saber de quem quer que seja vem a ser algo tão desonesto!... Principalmente pratica tamanha desonestidade gente diplomada. Quantas vezes, entretanto, tal gentalha não precisou, melhor, necessitou de qualquer auxílio “só por experiências feito”?
Bem então em primeiro lugar estudarei para dedéu. Depois, talvez, hei de procurar algum aval para professorar por aí.
§
Mal costume de dar nomes humanos e cristãos a bichos! Pior é quando botam neles nomeada forasteira... Dou nomes esquisitos ou fofos de tão engraçados aos meus e basta. Bem... Animais têm seu lugar na criação: hei de dar nomes assim para seu devido lugar.
Exemplos? Uma das minhas galinhas se chama Mansinha pois posso tomá-la nos braços a qualquer momento para lhe fazer carícias... Um dos meus galos é chamado Garganta por cantar tão bem!... Uma das minhas gatas se chama Malhada por lembrar sua pelagem a das vacas... Outra me pus a chamar Alfenim pois é praticamente toda clara quase brancura que nem o doce: sem contar, além de ser a gordinha na prole de Malhada, sua doçura quando mimada...
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