A Suposta Defesa da Tradição na Prática


Gente conservadora, que se diz tão amante da tradição, não segue na vida cotidiana sua defesa no campo das idéias.

Eis um exemplo disso que segue texto. Simples mas sintomático!

Tem um canto singelo no Catolicismo comumente chamado "Mãezinha do Céu"... Várias vezes aos pés dos ouvidos infantis entoado. Cá no meu valoroso Pernambuco vão cantando "Mãezinha"...

Qual vem a ser o deslize de quem assim cantarola?

Não se diz "Mãezinha" mas "Mainha".

Nossa tradição nunca disse "Mãezinha". Nosso diminutivo, mais belo pois mais singelo, jamais seria tal!

Contudo fui corrigir uma pessoa conserva... Ficou de cara feia! Por pura teimosia continua para sua cria se referindo de modo tão inadequado para Nossa Senhora.

Que contradição tão flagrante!... Bem... Hei de rir para valer quando Nossa Senhora no juízo final lha corrigir. E direi: bem feito!

Pior é que tal criatura vive se gabando de dar lições, de maneira brucutu por sinal, a gente jovem... Odeia levá-las! Outra contradição, portanto, das "brabas".

Entender de tradição realmente? Bulhufas!

Ao menos a lição, exemplo por estas linhas, aceitaria de bom grado, talvez até divulgação dela fizesse, não sendo minha. Mas de quem?

Um Ariano Suassuna pode ser.

Exaltaria tal crítica!... Diria: "Que nobre carão!"... Diria mais: "E tem picardia!"...

Sim: enfiar ama tal palavra numa frase por causa de qualquer coisa que lha faça simplesmente... Rir!

Despejaria mil louvações assim dignas de qualquer bajulação mequetrefe.

Pelo menos agora não há de negar a raça grupal ideológica: quem defende conservadorismo tem o costume de venerar, até divinizar, autoridades.

E pior: até quando diz coisas absurdas. Para saber bem disso basta ler Olavo de Carvalho por várias de suas asneiras.

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