Símplices Vôos Agourentos

As mariposas costumam adentrar lugares fechados para tão-só morrerem. E, se nas casas habitadas, algo se dará de morte para com seus habitantes. Alguns ou todos e, não sendo quaisquer, ao menos um indivíduo tanto sofrerá. Contudo por quase todas as vezes em tais ocorridos alguém não há de sofrer a morte simples em capuz e foice. Porém algo certeiramente será logo findo na vida de quem mais contato toma com os vôos rasantes dos seres alados cá sendo tema.

São diferentes as borboletas: quase nunca sobrevoam lugares assim. E consigo, nas pouquíssimas vezes ao contrário, trazem alvíssaras.

Após uma véspera de São José, madrugada portanto de seu dia, percebi no meu quarto pousar outra mariposa colorada pelos troncos das árvores mais robustas então feitas por Sofia. Já perambulava pela minha casa quando saí de visita pois eu não quis acender em louvor ao santo fogueiras ou fogos. Triste por acontecimentos passados comigo recentemente preferi ter algum entretenimento com pessoas amigas. Em meu retorno fez questão o bicho voador de se mostrar bem próximo de mim ao fazer barulho com suas asas a bater contra sei lá quais objetos a roda costumeira de meus descansos.

Eu tomava suco de maracujá. Portanto calmamente sobre mim lhe vi sobrevoar a ponto de quase ter algum pouso na minha testa. Meu ser adulto não quer perseguir mariposas que nem o pueril. Porém entristeço-me com as suas insistências ansiosas de morte jamais em ares livres. Livres pois alegres! Estes, além de verdes, são bem azuis e castanhos. Ou caiados e pintados nas várias paredes externas de ruínas, chácaras, sítios, fazendas, póvoas, vilas e cidades.

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